Um tribunal da Guatemala condenou 24 pessoas a 47 anos de prisão cada pela morte brutal de um professor em 2009. O crime causou grande comoção no país — dominado pelos grupos criminosos denominados 'maras' — devido à violência com que foi cometido: o homem foi encurralado em uma sala de aula, teve o crânio quebrado e o coração arrancado.
A sentença foi lida nesta quarta-feira (30/03) pelo Tribunal de Alto Risco da Guatemala, que começou a julgar o caso em 21 de março desse ano. Vinte e quatro membros da 'mara' foram condenados pelos crimes de motim, detenção ilegal e assassinato — somando 48 anos de prisão –, enquanto outros dois réus receberam penas somente pelo último crime.
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Durante um motim em 3 de março de 2009, os membros da gangue cercaram o professor Jorge Emilio Winter Vidaure, que lecionava no centro correccional Etapa II, localizado no município de San José Pinula, a cerca de 20 quilômetros da capital guatemalteca. Os réus, que demandavam visitas conjugais, se trancaram com Winter em um quarto, quebraram seu crânio e arrancaram seu coração.
Após o crime, os restos do professor foram jogados no pátio do centro correcional. A polícia conseguiu salvar outras quatro pessoas que eram mantidas reféns no dia.
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