O Haiti receberá 60 “ajudantes sanitários” cubanos para combater a epidemia de cólera que tem afetado o país desde outubro e já matou mais de 2.500 pessoas desde então.
Em comunicado oficial, as autoridades cubanas anunciaram que enviariam novos profissionais do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Situações de Desastres e Graves Epidemias Henry Reeve.
Desde o terremoto de 8,9 graus na escala Richter que atingiu o país centro-americano em janeiro deste ano, Cuba mantém uma brigada de socorro na nação que agora terá com 501 médicos, 404 enfermeiros, 244 técnicos e 86 membros de apoio, segundo o jornal oficial Granma.
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O terremoto que atingiu o Haiti no começo do ano matou 250.000 pessoas e deixou 300.000 feridos, além de mais de um milhão de desabrigados.
Também integram a comitiva cubana latino-americanos que estudaram Medicina na ilha caribenha. De acordo com o comunicado, os colaboradores cubanos já trataram de mais de 44.000 haitianos que estão com o cólera.
De acordo com o último balanço divulgado pelas autoridades haitianas, morreram até o momento 2.581 pessoas e outras 121.518 estão contagiadas.
Recentemente o ex-presidente cubano Fidel Castro disse que a Missão Médica Cubana no país “atente quase 40% dos afetados por cólera”. Ele ainda ponderou que não estão entrando nas estatísticas oficiais de mortes as pessoas que falecem sem receber atendimento médico ou em centros de saúde.
Várias investigações revelam que a doença chegou ao país através de um portador humano e estrangeiro, como acreditam os efetivos da ONU (Organização das Nações Unidas) no país.
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