Honduras deve retornar à OEA (Organização dos Estados Americanos) no próximo dia 1 de junho, durante uma reunião extraordinária do organismo, segundo informou a ministra colombiana das Relações Exteriores, María Ángela Holguín.
A reunião acontecerá em Washington, quatro dias antes da Assembleia Geral da OEA, marcada para ocorrer entre os dias 5 e 7, em El Salvador.
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Colômbia e Venezuela mediaram o processo de reincorporação do país à entidade, assim como o retorno do ex-presidente Manuel Zelaya a Honduras, uma das condições para a volta da nação à OEA.
Ontem, os integrantes do Mercosul expressaram apoio ao acordo alcançado entre o atual governo de Honduras, comandado por Porfirio Lobo, e Zelaya.
“Os Estados-membros do Mercosul acompanharam com satisfação o acordo que abre caminho para o retorno do ex-presidente a seu país, em pleno exercício de seus direitos e livre das perseguições ocorridas como consequência do golpe de estado de 28 de junho de 2009”, informou a Chancelaria da Argentina, por meio de uma nota oficial.
O acordo, que permitirá o regresso de Zelaya ao país, foi celebrado no último domingo, em Cartagena das Índias, na Colômbia, e é considerado pelo Mercosul como “um passo fundamental para a normalização da convivência internacional de Honduras”.
O comunicado ainda destacou a atuação “dos governos da Colômbia e da Venezuela no apoio e mediação que viabilizaram o acordo, que reitera o compromisso de toda América Latina com a preservação e consolidação da democracia”.
Honduras foi expulsa da OEA de julho de 2009, dias depois do golpe que depôs Zelaya, desde então exilado na República Dominicana.
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