Em Honduras, os militares assumirão tarefas policiais na tentativa de conter a onda de violência e criminalidade no país. A decisão foi autorizada pelo Parlamento hondurenho, que aprovou a proposta da atuação militar como força de segurança nacional. O presidente de Honduras, Porfirio Pepe Lobo, disse estar confiante de que os resultados que serão obtidos a partir dessa nova ação.
Pelos dados da organização não governamental Observatório da Violência em Honduras, a taxa média de mortes no país no primeiro semestre deste ano ficou em 43,7 para cada 100 mil habitantes. Por dia, foram registradas 20 mortes, em média, a maior taxa de assassinatos per capita da região latino-americana.
De acordo com o Estudo Global sobre Homicídios de 2011, elaborado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, na América Central houve, em média, 82,1 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes, representando (em média) 20 assassinatos por dia.
“Agora as Forças Armadas poderão participar ajudando o nosso povo. Estou muito empenhado em manter a segurança e contribuir para atingir este objectivo para o povo viver em paz e de forma sossegada”, disse Lobo.
Pela legislação hondurenha em vigência até então, os militares podiam acompanhar as tarefas de segurança preventiva. Porém, não estavam autorizados a prender pessoas nem a fazer buscas. Para os especialistas em direitos humanos de Honduras, a nova tarefa dos militares pode levar a casos de violações dos direitos fundamentais dos cidadãos.
*Com informações das agências públicas de notícias do Peru, Andina, e da Venezuela, AVN
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