Após morte do comandante Seyed Razi Mousavi, veterano conselheiro do Corpo dos Guardas da Revolução Islâmica (IRGC) do Irã na Síria, que foi morto nesta segunda-feira (25/12), o Corpo da Guarda da Revolução Islâmica (IRGC) afirmou que o militar foi morto num “ataque criminoso” com mísseis perpetrado pelo “falso regime sionista que mata crianças”.
Em seguida, foi feito um alerta afirmando que o “regime usurpador e selvagem de Israel pagará, sem dúvida, o preço por esse crime”.
Em nota publicada pelo jornal HispanTv, o exército enfatizou que mais detalhes serão fornecidos à sua nação em breve. Segundo o Governo de Damasco, capital da Síria onde ocorreu o atentado, afirmou que a estratégia israelense procura enfraquecer as capacidades do Exército Sírio, além de alimentar o caos no país.
Damasco acusa Israel de apoiar grupos terroristas baseados na Síria e denuncia que a agressão israelense viola a soberania nacional e a integridade territorial do país árabe, razão pela qual insta o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) a tomar medidas neste sentido.
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Presidente do Irã, Ebrahim Raisi, durante reunião em Teerã
Segundo o jornal Hispan TV, Seyed Razi Mousavi foi morto em atentado israelense no bairro de Sayeda Zeinab, a sul de Damasco, quando se encontrava numa missão de aconselhamento.
Neste contexto, o presidente iraniano, Seyed Ebrahim Raisi, emitiu uma mensagem na qual expressa as suas condolências à nação iraniana e aos seus colegas do IRGC.
Na sua mensagem, Raisi destacou que Mousavi era um combatente corajoso, que estava entre os companheiros do tenente-general Qasem Soleimani, comandante antiterrorista da Força Quds do IRGC, morto juntamente com os seus companheiros pelos Estados Unidos num ataque de drones no Iraque. em 3 de janeiro de 2020.