A Arábia Saudita anunciou nesta sexta-feira (07/03) que incluiu a Irmandade Muçulmana dentro da sua lista de “grupos terroristas”. Segundo o ministério do Interior, a medida entrará em vigor a partir de domingo (09/03) e punirá todos os sauditas que pertençam, apoiem e financiem todas as organizações de caráter violento listadas pelo governo do país.
Efe
Membros da Irmandade Muçulmana após reunião do grupo, em 2011; governos saudita e egípcio os classificou de “organização terrorista”
Na lista, a Irmandade Muçulmana está equiparada como terrorista junto a outros grupos como a Al Qaeda; a Frente al Nusra; o Estado Islâmico do Iraque e do Levante; o Hezbollah; e o movimento xiita do Iêmen, Houthis.Para os sauditas que combatem ao lado de alguma destas organizações no exterior, as autoridades deram prazo de até quinze dias para que “voltem em breve para sua pátria”.
No dia 25 de dezembro de 2013, o Conselho de Ministros do Egito classificou a Irmandade Muçulmana como “organização terrorista” junto ao. Em outubro do mesmo ano, o governo egípcio já havia retirado o grupo do registro de associações civis e ONG's do país.
A Irmandade Muçulmana foi fundada no Egito em 1928 com a intenção de defender os ensinamentos e as regras do Corão. É um grupo político e religioso de caráter fundamentalista que luta para estabelecer a sharia (leis islâmicas) na formulação dos estados árabes. Com atuação em cerca de 70 países do Oriente Médio, Ásia e África, a organização também tem como desígnio unificar os países de população muçulmana.
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