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Pela primeira vez desde os ataques à Faixa de Gaza em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, Israel admitiu ter usado bombas de fósforo branco – armamento proibido pelas leis internacionais – contra alvos civis. O exército também submeteu a punição disciplinar dois oficiais por terem “arriscado vidas humanas” quando autorizaram a utilização dos armamentos para bombardear o bairro de Tel El Hawa, no dia 15 de janeiro de 2009.

Durante a ofensiva israelense, cerca de 1,3 mil pessoas morreram do lado palestino e 13 do lado israelense.

EFE (15/01/2009)



Bombas de fósforo branco caem sobre a Faixa de Gaza durante ofensiva israelense

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As punições ao coronel Ilan Malka e ao general-de-brigada Eyal Eisenberg foram uma resposta ao relatório Goldstone, documento redigido pelo jurista sul-africano Richard Goldstone ao lado de uma comissão de investigação da ONU (Organização das Nações Unidas).

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Israel foi acusado de cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza e foi exigido que o governo israelense investigasse a atuação de suas tropas no período. O grupo palestino Hamas também foi acusado de crimes de guerra por ter lançado foguetes de Gaza a localidades no sul de Israel.

Antes do envio do documento à ONU, a versão do exército israelense era de que o fósforo branco teria sido utilizado apenas para fins de “dificultar a visibilidade das tropas pelo inimigo” e não diretamente contra civis. O armamento, que cria uma especie de “cortina de fumaça”, é altamente perigoso quando atinge pessoas, pois gera queimaduras profundas.

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No ataque a Tel El Hawa, o complexo da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) em Gaza foi atingido e um funcionário e dois civis ficaram feridos pelo fósforo branco.

Segundo porta-vozes militares “o documento enviado à ONU demonstra que o exército israelense não tem o que esconder”. Os porta-vozes também afirmaram que o Exército “não esperou pelo relatório Goldstone para investigar irregularidades durante a operação”.

Abed Al Hashlamoun/EFE



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