O Exército de Israel e a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano confirmaram nesta segunda-feira (09/10) que a força aérea sionista iniciou bombardeamentos no sul do país do Oriente Médio, em uma nova escalada no conflito contra a Palestina.
De acordo com um porta-voz militar israelita, o Exército do país havia executado “vários suspeitos armados que entraram no norte de Israel vindos do Líbano”.
O Exército israelense confirmou por meio das redes sociais, que “helicópteros das FDI (Forças de Defesa de Israel) estavam atacando o território libanês”.
מטוסי חיל האוויר מבצעים לאורך כל היממה האחרונה תקיפות נרחבות לאורכה ולרוחבה של רצועת עזה וממיטים הרס וחורבן על מחבלי חמאס. רק בשלוש השעות האחרונות נתקפו כ-130 מטרות באמצעות עשרות מטוסים. מוקדי התקיפה: בית חאנון, סג׳עיה, אל פורקן ורימאל>> pic.twitter.com/vuzQtK4yly
— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) October 9, 2023
Em outra postagem na rede social X (antigo Twitter), as Forças Armadas de Israel reconheceram os ataques. “Apenas nas últimas três horas, cerca de 130 alvos foram atacados com dezenas de aviões. Os centros do ataque: Beit Hanon, Sajaya, Al Furkan e Rimal”.
Reprodução/ @idfonline
Exército israelense confirmou ataques às regiões de Beit Hanon, Sajaya, Al Furkan e Rimal
“Temos muito mais tarefas, precisamos ser fortes. Começou mal, e vai acabar muito mal do outro lado”, ainda ameaçou o exército.
Já a missão confirmou que “os capacetes azuis da FIUL (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) detectaram explosões esta tarde perto de Al Boustan, no sudoeste do país”, sem fazer referência ao confronto iniciado neste sábado (07/10) após os ataques do Hamas contra Israel.
This afternoon, UNIFIL peacekeepers detected explosions near Al-Boustan in southwest Lebanon.
— UNIFIL (@UNIFIL_) October 9, 2023
Jihad Islâmica reivindica tentativa de invadir Israel
O grupo Jihad Islâmica reivindicou a tentativa de infiltração em Israel a partir do sul do Líbano. A notícia foi confirmada por meio de um comunicado das Brigadas al-Quds, braço armado do movimento.
Havia suspeita de que a tentativa houvesse sido promovida pelo Hezbollah, grupo xiita libanês contrário a Israel e apoiado pelo Irã.
O Hezbollah, no entanto, negou ter realizado qualquer ação armada nos últimos dias e disse que só vai reagir se for atacado. Pouco depois, o grupo confirmou a morte de um de seus combatentes em um bombardeio de Israel.
(*) Com Ansa e TeleSUR