O governo vai restringir o movimento entre Cisjordânia e Faixa de Gaza dos ministros do novo governo palestino de reunificação nacional, informou nesta quinta-feira (05/06) a imprensa local. As permissões de viagem deles foram canceladas.
Segundo o jornal Haaretz, o responsável pelo Escritório Governamental de Coordenação com os Territórios, Yoav Mordechai, já comunicou à Autoridade Nacional Palestina (ANP) que só autorizará o trânsito entre os dois territórios “após uma exaustiva apuração”.
Além disso, os passes especiais que os ministros do executivo anterior desfrutavam foram cancelados e cada um dos novos membros do gabinete que deseje viajar entre um e outro território deverá apresentar uma solicitação pessoal que será examinada pela Administração Civil, acrescentou.
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O novo governo de reconciliação nacional palestino, formado por 14 homens e três mulheres sem afiliação política e sob o controle direto do presidente, Mahmoud Abbas, jurou seu cargo em Ramala na segunda-feira (02/06) passada após sete anos de divisão entre o movimento islamita Hamas e o nacionalista Fatah.
Três dos ministros, que moram em Gaza, não puderam participar da cerimônia depois de Israel ter-lhes negado as permissões para sair da região, sob ferrenho assédio militar desde 2007, e viajar para a Cisjordânia.
Apesar de Israel ter pedido insistentemente que o governo palestino não fosse reconhecido, tanto Estados Unidos, como União Europeia e o próprio Quarteto de mediadores aplaudiram sua formação e anunciaram a disposição de colaborar com ele.