A Itália participará dos bombardeios da OTAN na Líbia, segundo um comunicado divulgado nesta segunda-feira (25/04) pelo governo. Após uma conversa telefônica com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi concordou em realizar bombardeios aéreos contra “alvos específicos” na Líbia.
“A Itália decidiu aumentar a flexibilidade operacional de seus aviões com ações específicas contra alvos militares em território líbio para contribuir na proteção da população civil”, informou o governo italiano.
De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada após “contatos sucessivos” com as autoridades do país e “para aumentar a eficácia da missão” da Otan na Líbia.
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“Durante a conversa, o presidente Berlusconi informou o presidente Obama que a Itália decidiu responder positivamente ao apelo lançado aos aliados pela Otan na reunião do Conselho Atlântico de 14 de abril passado, em Berlim”, acrescenta o texto.
Em declarações à agência de notícias italiana Ansa, o ministro italiano da Defesa, Ignacio La Russa, afirmou que “não serão bombardeios indiscriminados, mas sim, missões com mísseis de precisão, contra objetivos específicos”.
Segundo ele, a finalidade deste tipo de ação é “evitar riscos” da população ser atingida pelas tropas do ditador Muammar Kadafi.
O comunicado do governo também informa que Berlusconi entrará em contato, em breve, com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e com o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, para falar sobre a decisão da Itália.
Na quarta-feira passada (20/04), os governos da Itália e do Reino Unido já haviam acertado pôr à disposição do Conselho Nacional de Transição da Líbia dez instrutores militares cada um.
*Com agências Efe e Ansa
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