O Japão lembra no domingo (11/09) as mais de 20 mil vítimas do terremoto e tsunami de 11 de março após seis meses da tragédia, que causou uma grave crise nuclear. O primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, se comprometeu neste sábado (10/09) a reconstruir o país.
Os atos serão realizados em todo o país às 14h46 local (2h46 de Brasília). Há seis meses, um forte terremoto de 9 graus Richter atingiu o nordeste japonês, desencadeado a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial.
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Neste sábado, Noda visitou pela primeira vez como chefe de Governo às zonas arrasadas, após ter assumido o poder formalmente há pouco mais de uma semana em substituição de Naoto Kan. Na província de Miyagi, onde se registraram mais da metade das vítimas do desastre, Noda prometeu reforçar a reconstrução das áreas assoladas, onde se acumulam ainda mais de 23 mil toneladas de escombros.
Dezenas de milhares de pessoas continuam sem um teto permanente, à espera que o governo decida onde se construirão suas novas casas e como serão custeadas.
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O primeiro-ministro assegurou que os pedidos das autoridades locais de Miyagi, Iwate e Fukushima, as três províncias mais afetadas, englobarão o terceiro orçamento extraordinário que o Executivo prepara para enfrentar os astronômicos custos da reconstrução.
Até agora se aprovaram dois orçamentos extras por um total de 6 trilhões de ienes (equivalente a 56,700 bilhões de euros), e o terceiro contemplaria entre 7 trilhões e 8 trilhões de ienes mais para reabilitar o nordeste (entre 66,150 bilhões e 75,600 bilhões de euros).
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