O julgamento do ex-ativista italiano Cesare Battisti foi remarcado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para o dia 8 de junho. O órgão havia marcado para o dia 1º de junho a análise da controvérsia judicial.
No último dia 16 de maio o ministro Gilmar Mendes negou o pedido de liberdade de Battisti. Ele continua preso aguardando o julgamento, no qual a corte decidirá se a decisão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva de negar sua entrega à Itália violou o tratado de extradição entre os dois países.
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Caso Battisti: uma decisão difícil, mas sensata
O governo italiano afirma que o ato de Lula não pode prevalecer por ser “grave ilícito interno e internacional”, que afronta a soberania daquele país, ofende as suas instituições e usurpa a competência do STF.
Cesare Battisti foi preso em março de 2007, no Rio de Janeiro, e desde então aguarda na penitenciária da Papuda, em Brasília, o desfecho de uma longa e controversa batalha jurídica. Battisti teve sua extradição pedida pela Itália, país onde foi condenado à prisão perpétua por envolvimento em quatro homicídios ocorridos no fim da década de 1970, quando era integrante de uma organização radical de esquerda.
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