A justiça paraguaia decretou nesta segunda-feira (5/7) a prisão preventiva e fez o reconhecimento do traficante brasileiro Irineu Domingo Soligo, conhecido como Pingo, detido no sábado passado (3/7) na região da fronteira com o Brasil.
Pingo foi detido numa fazenda no departamento de Amambay na Operação Tamarindo. Ele estava entre os traficantes mais procurados pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e também era procurado pela Interpol, a polícia internacional.
O brasileiro é considerado um dos chefes do crime organizado na fronteira entre os dois países e acusado ter vínculos com a facção paulista PCC (Primeiro Comando da Capital). De sua residência, em território paraguaio, ele comandava uma rede de tráfico internacional de drogas.
Também há um pedido brasileiro pela extradição do traficante, que é condenado a duas penas no Brasil – uma de 15, em Passo Fundo (RS), e outra de 26 anos, em Campo Grande (MS) -, de acordo com a Senad. O advogado de Soligo, Pedro Marinoni, afirmou que contestará a extradição, pois considera que seu cliente não terá “as garantias suficientes” em seu país.
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