Sábado, 14 de junho de 2025
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira (29/04) que a decisão do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), de reconhecer a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro no âmbito da Operação Lava Jato, “mostrou a pouca vergonha que foi feita para evitar que eu fosse presidente da República”. 

Além do reconhecimento, a entidade internacional também determinou ao governo brasileiro a reparação dos danos causados ao petista. No Twitter, Lula disse que não tem que provar “mais nada”. “Quem tem que provar é quem inventou mentiras contra mim”, acrescentou. 

À Rádio Jornal de Pernambuco, o ex-presidente afirmou ainda que a ONU “deu um chute” na “falácia” que teria sido criada pela Lava Jato e que seus acusadores induziram na imprensa brasileira a “acreditar em mentiras”, defendendo que em 2022 as eleições sejam “democráticas”.

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A decisão da ONU foi tornada pública nesta quinta-feira (28/04) por meio de um documento emitido em Genebra, na Suíça, sede da organização internacional. O texto determina também que o país deve adotar medidas de prevenção para evitar violações a outros cidadãos brasileiros. 

Além disso, estabelece que o governo traduza, publique e divulgue amplamente o conteúdo da decisão, com prazo de 180 dias para a prestação de informações sobre as medidas tomadas neste sentido. 

Entidade reconheceu parcialidade do ex-juiz Sergio Moro no processo da Lava Jato, determinando que o governo brasileiro repare danos causados contra o petista

@ricardostuckert/Reprodução

Lula disse que não tem que provar nada, ‘quem tem que provar é quem inventou mentiras contra mim’