'Soberania da Amazônia': Lula encontra eurodeputados de esquerda para discutir clima no Brasil

O candidato à Presidência do Brasil pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniu nesta segunda-feira (29/08) com um grupo de deputados do Parlamento Europeu em São Paulo e defendeu parcerias com a União Europeia para o clima, afirmando que “não devemos abrir mão da soberania da Amazônia”.

“Se ganharmos as eleições, vamos precisar de parcerias, investimentos e trocas com a União Europeia. Na participação e na construção de um mundo efetivamente limpo. Sem produção de gás carbônico. O Brasil pode ser protagonista nisso. A questão climática é fundamental para a sobrevivência do próprio planeta”, afirmou por meio das redes sociais.

Encontrei-me hoje com representantes do Parlamento Europeu. Queremos fortalecer nossa relação com a União Europeia e o mundo, que está com saudades de um Brasil com diálogo e diplomacia.

?: @ricardostuckert pic.twitter.com/Z9s9lUMtR1

— Lula 13 (@LulaOficial) August 29, 2022

Já a presidente do grupo Socialistas e Democratas (S&D), a espanhola Iratxe García, publicou uma nota oficial afirmando que os eurodeputados estão monitorando a situação “antidemocrática” do atual mandatário, Jair Bolsonaro.

“Iratxe García repassou ao brasileiro a sua preocupação pela deriva autoritária e antidemocrática do presidente Jair Bolsonaro, assim como a terrível gestão da pandemia de covid-19, o aumento da pobreza e as desigualdades. Além disso, reafirmou a plena confiança da família social-democrata europeia nas instituições democráticas e no sistema eleitoral brasileiro”, diz o comunicado.

Também presente no evento, estavam o presidente do Partido Socialista Europeu (PES), Sergei Stanichev, e a líder do PT, Gleise Hoffmann, que se comprometeram em assinar um memorando de cooperação entre o S&D, o PES e a sigla brasileira.

“O Brasil necessita recuperar a esperança em um futuro melhor para a maioria, como fez Lula em seu mandado anterior, e parar a estratégia populista do governo atual para fragilizar a democracia e as instituições”, acrescentou ainda García. 

(*) Com Ansa