O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou na noite desta terça-feira (27/03), em entrevista à televisão estatal, que o ataque à maior hidrelétrica do país, El Guri, que provocou o segundo maior apagão em um mês, foi cometido por um franco-atirador.
“O ataque foi, sem dúvida, feito por um franco-atirador com um rifle de longo alcance. Esta direita perversa e o fantoche diabólico estão por trás desse ataque; que nenhum dos venezuelanos tenha dúvidas sobre isso”, declarou Maduro em entrevista à televisão estatal.
Maduro acrescentou que, nas próximas horas, espera “boas notícias” sobre a restauração do fornecimento de eletricidade no país, mais uma vez apelando aos cidadãos para permanecerem calmos nas circunstâncias atuais e não cederem ao pânico.
“Peço a todos os venezuelanos que mostrem o máximo de compreensão devido aos ataques terroristas que incendiaram uma área vital para o fornecimento do serviço elétrico”, disse Maduro, ressaltando que os danos à hidrelétrica são classificados como “muito sérios”.
Na segunda-feira (25/03), um novo apagão atingiu 16 dos 23 estados da Venezuela. A capital, Caracas, e outras regiões densamente povoadas também ficaram no escuro. O incidente ocorre cerca de duas semanas depois de o país ter enfrentado o pior apagão de sua história.
No dia 7 de março, a Venezuela sofreu um blecaute de quase uma semana, após um incidente na Hidrelétrica de Guri, a principal do país. Dois sistemas secundários e a linha central de transmissão também foram afetados pelo incidente, que foi classificado como “sabotagem norte-americana” pelo governo.
Como resultado, 20 dos 23 estados venezuelanos ficaram sem energia elétrica. O funcionamento de fábricas e instalações públicas em todo o país foi suspenso por quase uma semana.
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Maduro disse que ataque a hidrelétrica foi provocado por franco-atirador