Um dia antes da eleição presidencial venezuelana, o presidente interino Nicolás Maduro alertou sobre uma possível “guerra suja” que, a partir da Colômbia, estaria sendo orquestrada para perturbar o processo eleitoral marcado para este domingo (14/04).
Ao longo da campanha, Maduro acusou a oposição de contratar mercenários salvadorenhos e colombianos para desestabilizar o país, que se prepara para eleger um novo presidente depois da morte de Hugo Chávez, em março.
Reprodução
Por meio de sua conta no Twitter, @Nicolasmaduro, o presidente escreveu: “Alerto o país pela guerra suja que vem de Bogotá contra a paz da Venezuela e contra mim como ser humano e presidente. Atentos”.
Maduro afirmou que por trás dessa suposta ameaça estaria o assessor de campanhas políticas da oposição venezuelana, JJ Rendón, que vive na capital colombiana. Segundo o presidente interino, ele, que foi o marqueteiro de Capriles em 2012, “dirige a guerra suja para envenenar o clima eleitoral e inocular ódio que provoque violência no país. O estou denunciando. Alertas”, escreveu.
NULL
NULL
O candidato chavista aproveitou para dizer em sua conta no Twitter que se sente confiante em sua maturidade e fortaleza moral e espiritual, além de fazer um chamado para que a população venezuelana vote massivamente amanhã.
Juan José (JJ) Rendón é consultor político e estrategista eleitoral venezuelano, que participou de diversas campanhas políticas na América Latina, como a do presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Ele sempre se posicionou como um crítico do governo de Hugo Chávez.