Neste domingo (19/02), militares sírios informaram que cinco pessoas morreram em Damasco, capital do país, após um ataque que teria sido operacionalizado por Israel.
Imagens mostram edifícios e casas destruídos na região central da cidade. Densamente povoada, a área abriga um complexo de segurança e prédios residenciais
De acordo com agências internacionais, o governo Israelense não comentou o assunto. O país opera ataques frequentes na Síria, sob justificativa de atingir alvos ligados ao Irã e militantes do Hezbollah.
A ofensiva deste domingo ocorre menos de duas semanas depois que um terremoto de magnitude altíssima atingiu o noroeste sírio e partes da Turquia. As duas nações ainda enfrentam as consequências do desastre, que matou mais de 45 mil pessoas.
No mês passado, o aeroporto internacional de Damasco sofreu um ataque, que segundo o exército sírio, também seria de autoria de Israel. Na ocasião, quatro pessoas morreram.
Anjči/Flickr
Ofensiva deste domingo ocorre menos de duas semanas depois que um terremoto de magnitude alta atingiu o noroeste sírio
Liderança capturada
Um dia antes do ataque, o Comando Central militar dos Estados Unidos (Centcom) alegou ter capturado e matado um líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria. As informações foram divulgadas nas redes sociais do órgão.
Segundo o Centcom, o líder era um oficial “envolvido no planejamento de ataques a centros de detenção e na fabricação de dispositivos explosivos”.
A captura, teria ocorrido em um ataque de helicóptero ao leste da Síria, no sábado (19/02). Apesar do comunicado, as forças de defesa estadunidenses não apresentaram nenhuma evidência da ação.
No mesmo dia, o Centcom relatou a queda de dois foguetes perto de uma base das forças de coalização, frente que é liderada pelos EUA.
Ainda de acordo com o comando, não houve mortes de civis e de militares dos Estados Unidos e nem danos a equipamentos e infraestrutura em nenhuma das ocasiões.
Na sexta-feira (17/02), o órgão havia informado a morte de Hamza al-Homsi, um líder sênior do Estado Islâmico. Nesse ataque, quatro soldados estadunidenses teriam se ferido.