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Ao menos 25 mil corpos de vítimas da violência que atinge o México desde 2006 estão enterrados em valas comuns e ainda não foram identificados, segundo um relatório divulgado neste domingo (10/06).
O documento da Procuradoria Geral da República também mostra que os estados onde mais se registrou homicídios entre dezembro de 2006, quando Felipe Calderón assumiu a Presidência e declarou guerra ao narcotráfico, até setembro de 2011, localizam-se principalmente no norte do país.
Em Chihuahua, foram registrados 12.439 casos; em Sinaloa, 5.487; em Guerrero, 4.293; no Estado do México, 2.118; em Tamaulipas, 2.583; em Michoacán, 2.295; em Nuevo Leon; 2.104; em Coahuila, 1.211; em Durango, 2.601; em Baja Califórnia, 2.275.
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Nesse período, foram contabilizados oficialmente 47.515 assassinatos, dos quais 5 mil eram militares. No entanto, contagens não-oficiais indicam que o número de vítimas fatais esteja acima dos 80 mil.
De acordo com o jornal mexicano La Jornada, “não se investigam nem 30% dos casos” nas procuradorias locais. O nível de identificação dos corpos nelas oscila entre três e quatro a cada dez cadáveres encontrados.
Fontes citadas pelo jornal afirmaram que um dos grandes problemas que as procuradorias locais encontram para identificar os corpos é a falta de infraestrutura e de recursos, já que o exame genético completo custa de 15 mil a 20 mil pesos (cerca de R$ 2,1 mil a R$ 2,9 mil).