Milhares de pessoas participaram neste sábado (07/05) de uma manifestação no centro de Tóquio pela política energética do Japão, onde continua aberta a crise na usina nuclear de Fukushima quase dois meses depois do terremoto e do tsunami.
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Com música e cartazes os japoneses pedem mudanças na política nuclear do país. Os participantes desfilaram sob a chuva pelo centro do distrito comercial de Shibuya.
A manifestação, que foi transmitida pelos organizadores por meio da internet, ocorre um dia depois que o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pedisse a paralisação da usina nuclear de Hamaoka, em uma área com risco sísmico elevado.
A empresa que opera a planta, Chubu Electric Power, respondeu que pretende paralisar Hamaoka. Neste sábado, no entanto, os diretores da usina não chegaram a nenhuma conclusão concreta sobre o fechamento.
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Em 10 de abril, 2,5 mil pessoas reuniram-se em Minato para pedir a Chubu Electric Power que paralisasse Hamaoka, situada a 200 quilômetros ao sul de Tóquio.
Desde que iniciou a crise nuclear na planta de Fukushima Daiichi por causa do terremoto e do devastador tsunami, várias manifestações foram organizadas no Japão para pedir uma mudança na política atômica do país.
O Japão está com dificuldades de controlar a situação na usina nuclear de Fukushima. Os reatores dessa central ficaram sem sistema de refrigeração na tragédia de 11 de março, que pelos últimos dados deixaram 24.837 mortos e desaparecidos.
A Tokyo Electric Power, empresa que opera a central de Fukushima, pretende alcançar uma refrigeração estável no prazo entre seis e nove meses.
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