Pelo menos duas pessoas morreram em Honduras em incidentes registrados depois do retorno do deposto presidente hondurenho, Manuel Zelaya, confirmou hoje à Agência Efe o porta-voz do Ministério Público, Melvin Duarte.
Uma das vítimas é um homem de 65 anos que morreu “em um fogo cruzado” entre a polícia e simpatizantes de Zelaya em Tegucigalpa, e a outra é um jovem que morreu devido ao disparo de um policial por não atender a ordem de parar em San Pedro Sula, 243 quilômetros ao norte da capital, indicou Duarte, que acrescentou que o Ministério Público já começou a denúncia contra o policial em um tribunal de San Pedro Sula.
“Fora estes dois”, afirmou o porta-voz, “não temos nenhum outro caso, apesar do que se diz”, em relação a que o número de mortos seria superior e inclusive poderia chegar a dez, segundo Zelaya.
O idoso que morreu em Tegucigalpa foi identificado como Francisco Alvarado, e o jovem de San Pedro Sula como José Jacobo Perdomo, de 18 anos, segundo fontes policiais e judiciais.
Em Tegucigalpa, Francisco Alvarado morreu ontem (23) por causa de um ferimento de bala que recebeu no abdômen na terça-feira à noite, em meio a um confronto entre policiais e simpatizantes de Zelaya. Um irmão da vítima, Wilfredo Alvarado, relatou à imprensa que Francisco “estava descansando em casa e foi a um mercado”, mas “começou a troca de tiros entre a polícia contra os manifestantes”.
Cerrato disse que “são mentiras, são falsidades” que tenha havido dez mortos durante os distúrbios registrados em Tegucigalpa depois do retorno de Zelaya ao país, como afirmou ontem o deposto presidente hondurenho.
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