O modelo adotado pelo governo brasileiro para dar assistência a refugiados deve servir de inspiração para iniciativas de integração em outros países da América Latina. A conclusão é da diretora da Acnuer (Agência para Refugiados da Organização das Nações Unidas) para as Américas, Marta Juarez, que passou uma semana visitando regiões distintas do Brasil. Atualmente, vivem no país cerca de 4,3 mil refugiados, de 76 nacionalidades.
“É muito positiva a articulação no Brasil entre o Acnur, seus parceiros implementadores e diferentes setores sociais. As parcerias permitem ao refugiado ter acesso a moradia temporária, serviços sociais, educação e cursos de capacitação profissional. Com isso, ele pode buscar emprego e contribuir com a comunidade que o acolheu”, afirmou Juarez.
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As informações são da agência de notícias da Acnur. Juarez elogiou, em especial, os projetos executados pela Acnur em parceria com a Cáritas Arquidiocesana de São Paulo. A diretora da agência foi a Brasília e visitou projetos do Acnur em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Ela elogiou também a prioridade dada à integração local dos refugiados. Juarez veio ao Brasil para participar do Encontro Internacional sobre Proteção de Refugiados, Apátridas e Movimentos Migratórios Mistos nas Américas – que ocorreu no último dia 11 em Brasília. Na ocasião também foi comemorado o 60º aniversário da agência.
“A América Latina pode ajudar a promover e a colocar em ação o conceito de proteção das pessoas de interesse do Acnur nos meios urbanos, e o Brasil é exemplo para a região”, acrescentou Marta Juarez.
Em seguida a diretora acrescentou que “há ótimos exemplos de refugiados integrados com sucesso, e tanto no Brasil como nas Américas as comunidades têm sido acolhedoras e o governo local está trabalhando efetivamente para apoiá-los”.
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