Um dia após o líder do grupo criminoso ‘Los Choneros’, José Adolfo Macías Salazar, ter fugido da penitenciária do Litoral, província de Guayas, no Equador, diversos centros penitenciários do país relataram motins pela manhã desta segunda-feira (08/01).
Em algumas prisões, como de El Inca, no norte de Quito, e Turi, na cidade de Cuenca, foram registrados tumultos violentos, o que levou as forças de segurança e bombeiros a se mobilizarem.
Até o momento, o Serviço Nacional de Atenção às Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI) não chegou a emitir declarações oficiais rem relação às movimentações, mas anunciou que se pronunciará em breve.
Em El Inca, o primeiro a relatar um motim, o Corpo de Bombeiros informou a ocorrência de um incêndio estrutural.
Após o alerta, várias viaturas de combate a incêndios do Distrito Metropolitano de Quito chegaram ao local, e uma força-tarefa de unidades policiais e militares também teve que ser instalada para conter os tumultos.
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Centros penitenciários do Equador registram motins após fuga de líder do 'Los Choneros'
De acordo com as fontes locais, a polícia entrou na penitenciária de manhã, de onde vários presos tentaram fugir. No entanto, ninguém conseguiu escapar.
Já em Cuenca, alguns presos saíram para a cabine dos seguranças, enquanto outros continuaram subindo nos telhados da prisão. O jornal local El Mercúrio informa que pelo menos 30 estavam em um dos postos de controle e no telhado de um dos pavilhões da penitenciária.
No domingo (07/01), o presidente do Equador, Daniel Noboa, havia chegado a convocar uma reunião urgente do Conselho de Segurança Pública e do Estado (COSEPE) na cidade de Guayaquil, para tratar da fuga do líder do ‘Los Choneros’.
José Adolfo Macías Salazar, conhecido como ‘Fito’, chefia o grupo que é considerado uma das maiores entidades criminosas do país pelas autoridades equatorianas, com ligações a cartéis mexicanos.
(*) Com Telesur