O movimento contestatório marroquino 20 de Fevereiro saiu de novo às ruas de várias cidades para protestar pela carestia da vida no mês do Ramadã que começou na última terça-feira (02/08) e reivindicou também por mais democracia.
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Convocados pela primera vez para manifestações noturnas desde a aprovação da Constituição, os jovens esquerdistas, misturados com os islamitas desfilaram pelas principais cidades do país para reivindicar mais liberdade e mais democracia, como vem sendo habitual há meses.
Palavras de ordem como “Aqui os pobres, e aí os ladrões”, ou “Mais hospitais e menos festas” se somaram aos já clássicos “O povo quer que a corrupção e o despotismo caiam”. Os gritos foram entoadas sem intervalo durante as duas horas que durou a manifestação em Rabat e que reuniu cerca de 2.000 pessoas.
Também nesta ocasião um grupo de apenas uma dezena de pró-monárquicos tentou romper a marcha da manifestação com gritos como “Deus, Pátria e Rei” com os quais tentavam aplacar os que diziam “Viva o povo”. Enquanto isso, a Polícia secreta impediu que uns e outros entrassem em contato. A manifestação de Rabat partiu do bairro popular de Akarim, em vez do centro da cidade.
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