No último domingo (22/03), cidadãos franceses foram às urnas para o primeiro turno das eleições que definirão os chefes dos departamentos regionais. A coligação entre os partidos FG (Frente de Esquerda) e o EE-LV (Ecologia Europeia) conseguiu 9,7% dos votos, de acordo com o instituto de pesquisa CSA. Contudo, segundo dados do Ministério do Interior francês, a aliança esquerdista possui 6,1% dos votos.
EFE
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Para a imprensa francesa, a coligação representa uma “esquerda alternativa e antiausteridade”, pois se opõe às medidas do PS (Partido Socialista), do atual presidente, François Hollande, relegado ao terceiro lugar do pleito com pouco mais de 20% dos votos.
O primeiro turno foi uma vitória para o UMP (União por um Movimento Popular), partido direitista do ex-presidente francês, Nicolás Sarkozy, que conseguiu quase 30% dos votos. Já o ultradireitista FN (Frente Nacional) obteve o melhor resultado da sua história em eleições regionais, com 25% dos votos.
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“O Partido Socialista resistiu mais do que o previsto”, declarou o primeiro-ministro Manuel Valls após as votações, segundo a AFP. Valls ainda apelou a favor da “união de toda a esquerda” para o segundo turno, previsto para o próximo domingo (29/03).
Para analistas, a divisão da esquerda é um dos principais motivos pelos quais o PS obteve um desempenho ruim nas eleições. De acordo o instituto CSA, se todos os partidos esquerdistas se unissem, a aliança poderia resultar em um total de até 37% dos votos nas regiões.
EFE
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