A integrante do grupo punk russo Pussy Riot Nadezhda Tolokonnikova, presa há quase dois anos, foi libertada nesta segunda-feira (23/12) em virtude da anistia geral que entrou em vigor na Rússia na semana passada, informaram as agências locais. Tolokonnikova era a única das três Pussy Riot que foram condenadas por “vandalismo motivado por ódio religioso” que permanecia na prisão.
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Agência Efe
Nadezhda Tolokonnikova era a última integrante da banda presa
Tolokonnikova deixou o hospital da prisão onde cumpria pena, na região siberiana de Krasnoyarsk, por volta de 8h30 (de Brasília). Horas antes, sua companheira de banda Maria Aliojina também foi solta e criticou a medida do governo russo. “Não creio que esta anistia seja um gesto de humanismo, mas uma operação de comunicação”, declarou Aliojina, de 25 anos, ao canal de televisão Dojd.
“Se tivesse tido a possibilidade, o teria rejeitado”, acrescentou Alyokhina, que denunciou uma lei que permite a libertação de poucos presos, nem mesmo 10%. “O mais difícil na prisão é ver como destroem a gente', reiterou ao se referir as suas condições de detenção.
Na saída do hospital penitenciário, Tolokonnikova foi recebida por seu marido, Piotr Verzilov. Três integrantes do grupo Pussy Riot, Tolokonnikova, Aliojina e Ekaterina Samutsevich – esta última em liberdade condicional desde outubro de 2012 – foram condenadas a dois anos de prisão por encenar uma “prece” punk contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em uma catedral de Moscou.
Durante o julgamento, as acusadas declararam que sua ação no principal templo ortodoxo da Rússia tinha fins políticos e não era dirigida aos religiosos.
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