Sábado, 17 de maio de 2025
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Palácio Nacional de Cultura da Nicarágua mantém suas portas abertas para a coleta de assinaturas contra a intervenção estrangeira

Wikimedia Commons

Vários pontos de Manágua, capital da Nicarágua, foram estabelecidos como pontos de assinatura em solidariedade com a Venezuela e seu povo

A embaixada venezuelana na Nicarágua juntou-se neste sábado à jornada de coleta de assinaturas pela paz e contra a intervenção estrangeira no país sul-americano.

A venezuelana residente em Manágua, capital da Nicarágua, María Ramírez, de 100 anos, foi a primeira a assinar, no dia 8 de fevereiro.

“Pela paz eu assino tudo. (…) Na frente de Bolívar assino, para que nos deixem em paz “, disse ela depois de ler a declaração oficial do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela dirigida a todas as embaixadas do mundo.

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O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, ficou encarregado de abrir a jornada solidária no Palácio Nacional da Cultura da Nicarágua “para recolher assinaturas em favor do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em meio à situação no país”, disse o presidente.

As manifestações de apoio que rejeitam a intervenção estrangeira na Venezuela convocaram a classe trabalhadora, movimentos sociais e membros da Juventude Sandinista e da Frente Sandinista de Libertação Nacional.

Várias embaixadas venezuelanas no mundo aderiram a esta iniciativa promovida pelo governo bolivariano contra a intervenção.

“Eu chamo a assinar na Venezuela e além, em todo o mundo, os movimentos de solidariedade internacional, os pacifistas, sindicatos, intelectuais, artistas do mundo para assinar pela paz da Venezuela”, disse o presidente Maduro depois do dia 7 de fevereiro, quando ele próprio participou da campanha, assinando o documento que será enviado para os Estados Unidos.

A coleta de assinaturas, que será enviada à Casa Branca, tem como objetivo coletar “mais de dez milhões pedindo respeito à Venezuela, exigindo a paz”, destacou o líder bolivariano.