O número de desaparecidos do navio Costa Concordia, que afundou na última sexta-feira (13/01) em frente à ilha italiana de Giglio, foi revisto para 29, afirmou o comandante-geral da Capitania dos Portos, Marco Brusco. Anteriormente, acreditava-se em 16 desaparecidos.
Até o momento foram recuperados seis corpos, e havia sido divulgado que 16 pessoas seguiam desaparecidas, mas o alto oficial precisou nesta terça-feira (17) que seguem sem ser localizados quatro tripulantes e 25 passageiros.
Brusco confirmou que são procurados dez alemães e seis italianos, entre eles uma menina de 5 anos, mas não deu mais detalhes sobre o restante das nacionalidades dos desaparecidos.
O Departamento de Estado americano lançou um aviso de busca por dois cidadãos do país: Jeery Heil, de 69 anos, e sua mulher, Barbara, de 70.
Também permanece desaparecida a peruana Erika Soria, de 26 anos, que trabalhava como camareira no cruzeiro e foi vista pela última vez saltando a uma das lanchas.
Os mergulhadores dos bombeiros que estão realizando o resgate tiveram que suspender as tarefas de busca nesta segunda-feira devido às fortes ondas.
Nesta terça-feira, a situação do mar é mais tranquila e, desta forma, os trabalhos irão continuar sem pausa até a próxima quarta, explicou Brusco.
Por outro lado, o capitão do cruzeiro, o comandante Francesco Schettino, detido sob a acusação de homicídio culposo múltiplo, naufrágio e abandono do navio, será interrogado pelos juízes.
O presidente e executivo-chefe da Costa Crociere, a companhia proprietária do navio, Pier Luigi Foschi, admitiu nesta terça que o naufrágio foi provocado por um “erro humano do capitão, que não respeitou o regulamento”.
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