O número de mortos na explosão no hotel de luxo Saratoga, no centro de Havana, subiu para 22, de acordo com informações da TV estatal de Cuba deste sábado (07/05). Entre as vítimas há um menor de idade, informou o governo cubano em nota. A explosão também deixou pelo menos 64 feridos, sendo 14 menores.
“É muito lamentável o que aconteceu, a destruição, principalmente a perda de vidas, e também as pessoas feridas, mas mais uma vez quero destacar a rapidez com que a população e as instituições foram mobilizadas. A solidariedade prevaleceu”, declarou o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel no Twitter .
As equipes de resgate permanecem no local para tentar encontrar várias pessoas que podem estar presas sob os escombros, especificou a emissora cubana. A expectativa é de que ao menos uma mulher esteja viva.
El mayor reconocimiento para las fuerzas de rescate y salvamento que no han descansado en la búsqueda de sobrevivientes y en el imprescindible escombreo del #HotelSaratoga y sus alrededores. Son nuestros héroes de estas horas terribles. #FuerzaCuba pic.twitter.com/lJbw5LhRka
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) May 7, 2022
Conforme um comunicado no perfil oficial da Presidência de Cuba no Twitter, o sistema de saúde de Havana está funcionando em sua totalidade para atender os feridos.
A explosão na capital cubana de Havana destruiu a parte frontal do hotel de luxo Saratoga na última sexta-feira (06/05). As autoridades cubanas informaram que um vazamento de gás pode ser a causa da explosão, mas ainda não há comprovação oficial.
Presidência Cuba/Twitter
Há pelo menos um menor de idade entre as vítimas; mais de 60 pessoas ficaram feridas
Segundo a agência estatal cubana, Granma, o mandatário do país, deseja reconstruir todo edifício no “menor tempo possível”. “Estão sendo reunidos todos os elementos necessários para saber a quantidade de materiais, a quantidade que temos, os que temos que buscar e prestar todo esse serviço no menor tempo possível”, afirmou.
O líder de Cuba ainda afirmou que “não foi uma bomba ou um ataque, mas apenas um infeliz acidente”.
A hipótese de ter sido uma operação terrorista chegou a ser cogitada devido ao fato de vários ataques terem ocorrido na capital cubana na década de 1990. Em julho de 1997, explosivos foram colocados nos hotéis Capri e Nacional, provocando danos materiais e três feridos.
De acordo com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, um turista espanhol foi identificado entre os mortos localizados no hotel, enquanto outro foi ferido. “Todo o nosso carinho às suas famílias e às de todas as vítimas e feridos”, disse ele.
(*) Com Ansa.