Atualizada às 19h15
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou neste domingo (16/11) a morte do voluntário norte- americano Peter Kassig, decapitado pelo EI (Estado Islâmico).
Efe
Foto de Kassig: ele fundou a organização “Special Emergency Respond and Assistance” após servir Exército
“Hoje oferecemos nossas orações e condolências aos país e familiares de Abdul Rahman Kassig, também conhecido como Peter. Não podemos imaginar sua angústia nesse momento doloroso”, disse o líder em comunicado.
Nesta manhã, o grupo extremista sunita reivindicou por meio de um vídeo de 15 minutos postado na internet a execução de Kassig e de ao menos 18 soldados sírios. No fim da gravação, um militante aponta para uma cabeça ensanguentada colocada a seus pés e declara que era a do cidadão norte-americano.
Contudo, as autoridades norte-americanas aguardavam confirmação do serviço de inteligência sobre a veracidade do material.
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Kassig fundou a organização “Special Emergency Respond and Assistance”, após servir ao Exército de seu país no Iraque.
No dia 3 de outubro, o EI publicou um vídeo no qual mostrava a decapitação do cidadão britânico Alan Henning e ameaçava fazer o mesmo com Kassig se a coalizão internacional liderada pelos EUA não parasse de bombardear os jihadistas na região.
De modo similar,o grupo extremista assassinou os jornalistas norte-americanos James Foley e Steven Sotloff e o voluntário britânicos David Haines. Além disso, o grupo mantêm em cativeiro o jornalista britânico John Cantlie.
Em meados de 2013, o Estado Islâmico declarou um califado entre os territórios da Síria e do Iraque.