O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou nesta terça-feira (11/07) a morte do líder do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, que já havia sido dado como morto em várias ocasiões na Síria e no Iraque.
“Informações confirmadas para o Observatório Sírio de Direitos Humanos sobre a morte de Abu Bakr al-Baghdadi, o 'Emir da organização Estado Islâmico'”, escreveu a ONG em suas páginas do Facebook e do Twitter, sem dar detalhes.
Em comunicado posterior, a entidade informou que ainda não sabe a forma como Bagdadi morreu. As possibilidades são em um bombardeio da coalizão internacional, em um bombardeio da Rússia ou por ferimentos sofridos em ataques aéreos. A data da morte também não foi revelada.
Segundo o Observatório, nos últimos três meses o maior líder do EI esteva em um povoado do leste da província síria de Deir ez-Zor, na fronteira com o Iraque. A ONG cita como fontes “líderes do primeiro e segundo escalões do EI” nessa localidade.
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Reprodução
ONG síria confirmou morte de al-Baghdadi
Em 16 de junho, o Ministério da Defesa da Rússia disse que Bagdadi poderia ter morrido em 28 de maio em um bombardeio da aviação do país no sul da cidade de Al Raqqa, reduto dos extremistas na Síria. O fato não tinha sido confirmado por outras fontes, inclusive os Estados Unidos.
“Neste momento, essa afirmação parece ter várias debilidades”, indicou aos jornalistas um alto funcionário do Executivo em Washington.
Nesta segunda (10/07), o primeiro-ministro iraquiano, Haider Al-Abadi, anunciou a libertação total de Mossul, reduto dos jihadistas; enquanto isso, Al Raqqa, na Síria, é alvo atualmente de uma ofensiva de uma aliança armada liderada pelos curdos.