O dia da morte da rainha Elizabeth 2ª chegou nesta quinta-feira (08/09), e com ele, foi colocado em prática um protocolo minuciosamente elaborado.
“London Bridge is down” (“A Ponte de Londres caiu”). Com esta frase em código e por meio de uma linha telefônica segura, o secretário particular da rainha informou a primeira-ministra britânica, Liz Truss, sobre a morte da monarca.
Em seguida, prosseguiu-se com uma longa cadeia de comunicação, com o secretário de gabinete e os principais ministros sendo notificados, com o pedido de manterem a informação confidencial.
Somente então o anúncio oficial foi para a imprensa. Em 10 minutos, todas as bandeiras em edifícios públicos foram baixadas a meio mastro, e sinos tocaram.
O Palácio de Buckingham e os canais de mídia social do governo anunciaram, então a morte da ranha, e exibiram um comunicado de luto sobre um fundo preto.
Dez dias até o funeral
Enquanto isso, o herdeiro do trono, o agora rei Charles 3º, se prepara para um discurso à nação como novo chefe de Estado, seguido de um serviço memorial na Catedral de São Paulo, em Londres.
Pelos próximos dez dias, até o funeral da rainha, todos os órgãos do governo entram em recesso. O protocolo “London Bridge”, no entanto, continua, com uma programada sequência de dias após o chamado Dia D, o dia da morte da rainha, segundo documentos vazados e publicados pelo site Politico no ano passado. Os dias seguintes chamados de Dia D+1, Dia D+2 e assim por diante
De acordo com o jornal britânico The Guardian, como a morte da rainha foi anunciada somente na noite desta quinta-feira, esta sexta-feira é considerada o Dia D ou D+0.
Dia D+1 e um novo rei
O príncipe Charles será oficialmente proclamado rei neste sábado, o Dia D+1. A coroação tem o codinome Operation Spring Tide (Operação Mudança da Maré, em tradução livre). O novo monarca então terá sua primeira-audiência com a primeira-ministra britânica e o gabinete de governo.