Agência Efe
Na contramão dos protestos, milhares de ucranianos pedem o fim da violência
Os líderes da oposição ucraniana rejeitaram neste domingo (26/01) os cargos no gabinete do governo oferecidos pelo presidente Viktor Ianukovich. O objetivo da proposta era frear a grave crise política e social que atinge o país. No entanto, os opositores prometem continuar na rua em protesto até que o governo atenda suas reivindicações.
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“Não há acordo com Ianukovich. Vamos acabar o que começámos. É o povo que escolhe os seus líderes, não o presidente”, escreveu Arseni Iatseniuk, líder opositor, que foi convidado ontem (25) para ser o primeiro-ministro do país.
Aumentando a tensão, manifestantes – ligados à ultradireita – puseram fim à trégua ao atacar o prédio da Casa Ucraniana no centro de Kiev, onde estão refugiados em torno de uma centena de soldados antidistúrbios. Os opositores quebraram as vidraças do edifício e começaram a lançar coquetéis molotov e bombas em seu interior, o que provocou vários incêndios.
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De acordo com a imprensa local, aumentou a violência na capital ucraniana, Kiev, e em outras cidades, onde ocorrem nas últimas horas a tomada de edifícios oficiais em meio aos protestos para exigir a renúncia do presidente Viktor Yanukovich e seu governo.
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A onda de manifestações na Ucrânia começou com a recusa do presidente Viktor Ianukovich de assinar um tratado de associação comercial com a União Europeia. Grupos de direita se rebelaram contra a decisão e tomaram praças da capital Kiev. Os manifestos e confrontos resultaram, até agora, em cinco mortes e mais de 100 detenções.