França, Reino Unido, Alemanha e Portugal anunciaram nesta quinta-feira (18/08) que irão apresentar ao Conselho de Segurança da ONU (Organização de Nações Unidas) um novo projeto de resolução que prevê novas sanções à Síria. As informações são de agências de notícias internacionais.
“É chegado o momento do Conselho de Segurança tomar mais medidas para aumentar a pressão sobre os responsáveis pela violência contra os civis sírios. Assim vamos trabalhar em uma resolução nos próximos dias”, disse à imprensa o vice-embaixador britânico na ONU, Philip Parham.
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A vice-embaixadora americana na ONU, Rosemary DiCarlo, disse que Washington também apoiava “medidas adicionais”.
O anúncio foi feito pouco depois que a ONU denunciou que o país tem sido cenário de graves crimes contra a humanidade.
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos divulgou um relatório elaborado pela missão que visitou recentemente o país, no qual denuncia inúmeros casos de assassinatos e desaparecimentos, tortura e detenções ilegais.
O documento menciona “um conjunto de violações dos direitos humanos que constitui um ataque generalizado ou sistemático contra a população civil” e pede ao Conselho de Segurança da ONU que “examine um recurso ante o Tribunal Penal Internacional sobre a situação na Síria”.
Segundo divulgado pela Agência Brasil, o Conselho de Direitos Humanos da ONU vai analisar, na próxima segunda-feira (22/08), a possibilidade de condenar violações de direitos humanos na Síria. Um documento que classifica situações no país como “crimes contra a humanidade” será avaliado pelos representantes dos 47 países membros do conselho. A proposta, elaborada pela Polônia, exige que uma missão independente seja autorizada a investigar os ataques no país e pede atenção a denúncias de genocídio.
Também nesta quinta-feira, Estados Unidos e União Europeia pediram que o presidente sírio Bashar Al Assad deixe o poder.
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse ter assinado uma ordem executiva que congela com efeito imediato todos os bens do governo sírio em solo norte-americano e proíbe que os cidadãos do país se envolvam em qualquer transação na qual participe o regime de Assad. A ordem proíbe as importações de petróleo e de derivados da Síria, o 49º país que fornece petróleo aos Estados Unidos, 252 mil barris diários – e impede que os norte-americanos possam investir na Síria.
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