O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, vai participar na segunda-feira (29/08) do XXII Conselho Presidencial Andino da Comunidade Andina de Nações (CAN) nesta que será sua primeira viagem ao exterior desde que assumiu a chefia de Estado.
O evento reunirá seus homólogos do Peru, Pedro Castillo, do Equador, Guillermo Lasso, e da Bolívia, Luis Arce. Na ocasião, o Peru assume, das mãos do Equador, a Presidência Pro Tempore deste organismo regional, fundado em 1969.
Durante o encontro com o presidente chileno, Gabriel Boric, um dia após sua posse, que aconteceu em 7 de agosto, Petro fez um apelo para fortalecer e relançar tanto a Comunidade Andina quanto a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em uma mensagem consistente com a unidade latino-americana.
“Falamos particularmente em revitalizar a Comunidade Andina (…) que teve um papel muito importante no planejamento dos processos de industrialização de nossos países durante o pensamento econômico da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL)”, declarou o colombiano em uma coletiva de imprensa conjunta após a reunião bilateral com Boric.
Twitter/Presidencia da Colombia
Petro defende o fortalecimento da unidade latino-americana
Bolívia, Colômbia, Equador e Peru fazem parte dos países que compõem a Comunidade Andina, que tende à integração no continente, mas vem perdendo relevância após a saída do Chile em 1976, da Venezuela em 2011 e as mudanças de governos nos demais países.
No entanto, esta união de países andinos alcançou marcos de integração como o de que cidadãos bolivianos, colombianos, equatorianos e peruanos podem residir, trabalhar e circular livremente entre os quatro territórios, nos quais vivem um total de 111 milhões de pessoas.
Isto permite-lhes, enquanto turistas, deslocarem-se sem necessidade de visto por 90 dias, prorrogáveis por igual período, e os residentes temporários permanecerem por dois anos, também prorrogáveis por igual período.
(*) Com TeleSur.