O PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano caiu 1% no segundo trimestre de 2009, chegando a 12,89 trilhões de dólares, de acordo com números divulgados hoje (27) pelo BEA (Escritório de Análise Econômica). A taxa, que já era estimada desde o mês passado, foi bem melhor que a do primeiro trimestre, quando o PIB decresceu 6,4%. É a primeira vez desde a Grande Depressão dos anos 30 que o PIB dos Estados Unidos contrai pelo quarto mês consecutivo.
A queda refletiu os índices negativos de consumo pessoal, investimento imobiliário e exportações – que mesmo assim foram, em geral, melhores que no trimestre passado. As altas de gastos dos governos federal, estadual e local e a queda nas importações ajudaram a reduzir o baque no PIB.
O consumo pessoal caiu 1% no segundo trimestre, após uma alta de 0,6% no primeiro, chegando a 9,18 trilhões de dólares. O investimento privado não residencial diminuiu 10,9%, comparado com uma queda anterior de 39,2%, chegando a 1,28 trilhão. O investimento residencial diminuiu 22,8%, após uma queda de 38,2%, ficando em 344 bilhões.
As exportações caíram 5% nesse segundo trimestre, atingindo 1,41 trilhão de dólares, após uma queda de 29,9% no primeiro trimestre. As importações diminuíram 15,1%, ficando em 1,74 trilhão de dólares. Elas haviam caído 36,4% nos meses anteriores.
O investimento federal aumentou em 11%, chegando a 1,02 trilhão de dólares, em contraste com uma queda de 4,3% nos meses anteriores. O investimento estadual e local aumentou 3,6%, chegando a 1,54 trilhão, após uma queda de 1,5% no primeiro trimestre.
Seguro-desemprego
O número semanal de pedidos de seguro-desemprego caiu em 10 mil e ficou em 570 mil na semana passada nos Estados Unidos, o que marcou a primeira redução de solicitações em três semanas, informou hoje (27) o Departamento de Trabalho norte-americano.
Embora os pedidos de seguro-desemprego tenham caído abaixo do nível semanal de 600 mil que prevaleceu no ano passado, muitos analistas continuam decepcionados com o ritmo de melhora neste indicador.
Alguns especialistas, incluindo funcionários de alta categoria no Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), acham que é provável que o país esteja em meio a uma recuperação “sem emprego”, enquanto as empresas adiarem a contratação de pessoal até que se firme a expansão econômica.
A quantidade de novas solicitações é um indicador do ritmo de perdas de emprego, e o número de pessoas que recebem o subsídio aponta o grau de dificuldade em conseguir um novo trabalho.
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