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A versão online do jornal norte-americano The New York Times publicou neste domingo (22/05) uma reportagem sobre o Brasil na qual classifica o PMDB como “o partido que destruiu o Rio”.
A matéria aponta que o PMDB assumiu interinamente a Presidência da República com o discurso de “salvação nacional”, mas governa a cidade e o Estado do Rio de Janeiro, que, como pontua a reportagem, atravessam diversas crises. Eduardo Paes, prefeito do Rio desde 2009, e Luiz Fernando Pezão, governador desde 2014 e que está licenciado por motivos de saúde, assim como Sérgio Cabral, que governou o Estado entre 2007 e 2014, são do PMDB.
“Quando o novo líder do Brasil, Michel Temer, assumiu o poder do país neste mês, ele prometeu novos tempos de ‘salvação nacional’. Mas o que Temer não mencionou é que seu partido e seus aliados tiveram grande poder no Estado do Rio de Janeiro, rico em petróleo, pela maior parte da última década — e esse lugar também precisa de muita salvação”, diz a matéria. “Em outras palavras, lamentam os críticos, o mesmo partido que criou uma bagunça no Rio está agora governando o país”.
Segundo o NYT, o PMDB “destruiu o Rio”; na foto, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (esq.) e o presidente interino, Michel Temer (dir.)
“Quando o novo líder do Brasil, Michel Temer, assumiu o poder do país neste mês, ele prometeu novos tempos de ‘salvação nacional’. Mas o que Temer não mencionou é que seu partido e seus aliados tiveram grande poder no Estado do Rio de Janeiro, rico em petróleo, pela maior parte da última década — e esse lugar também precisa de muita salvação”, diz a matéria. “Em outras palavras, lamentam os críticos, o mesmo partido que criou uma bagunça no Rio está agora governando o país”.
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“Alguns dos principais líderes do partido de Temer foram acusados de aceitar enormes propinas”, diz a reportagem, que menciona Renan Calheiros, presidente do Senado, Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados, e Sérgio Cabral, ex-governador do Rio.
Outro ponto citado pelo New York Times foi o desabamento de uma ciclovia na orla carioca no mês passado, tragédia que resultou na morte de duas pessoas. “Uma das assinaturas do Rio entre as melhorias para os Jogos Olímpicos”, a ciclovia custou cerca de R$ 44 milhões.
“Alguns fatores da crise do Rio estão além do controle do Estado, como os preços globais do petróleo e a fraca economia nacional. Mas alas do governo preservaram seus privilégios enquanto os serviços sofrem”, diz a reportagem.