O presidente da Guatemala, Álvaro Colom, afirmou que o país está sob uma “invasão silenciosa do narcotráfico”, que teria aproveitado a falta de projetos de segurança nacional de antigos governos.
Em um programa da rádio do governo, o presidente também declarou que os governos que assinaram o acordo de paz em 1996, depois de uma guerra interna que afetou o país durante 36 anos, foram incapazes de prevenir a ameaça internacional que representa o narcotráfico.
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Ele ressaltou, além disso, que “os governos de Alfonso Portillo (2000-2004) e Oscar Berger (2004-2008) não tomaram as medidas preventivas para que a Guatemala não se convertesse em um corredor para o tráfico de droga e o crime organizado que tem atemorizado a população”,
Colom disse que “seu governo tem tido que estabelecer estratégias para resistir aos grupos de narcotraficantes integrados por guatemaltecos e estrangeiros que se apoderaram de várias regiões do país”.
“Trabalhando conjuntamente com o gabinete de segurança temos tido que recuperar a governabilidade e dar segurança à população para que não vivam atemorizados pelas violações dos narcotraficantes”, assegurou Colom.
No início de fevereiro, o subsecretário do Departamento de Estado para Assuntos do Narcotráfico dos Estados Unidos, William Brownfield, cumpriu uma agenda de viagens pela Guatemala, El Salvador, Honduras e Colômbia a fim de organizar uma estrutura de colaboração.
Segundo Brownfield declarou na ocasião, a luta contra o narcotráfico deve ser conjunta entre os Estados Unidos, a América Central e a Colômbia, e que devem haver alianças estratégicas que combatam o problema.
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