O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, defendeu nesta segunda-feira (20/01) um “sistema de bem-estar social” “diferente do que foi criado no passado” para superar a crise econômica em que o país se encontra.
“A coesão social é importante para o crescimento do país e não significa imobilismo, mas colocar em pé um sistema de bem-estar social e segurança social diferente do que foi criado no passado”, sustentou.
O chefe de Estado italiano afirmou que é preciso de “novas políticas de desenvolvimento, em particular para o sul” do país, ao lembrar que a lacuna na unificação italiana entre o norte e o sul é uma questão não apenas “econômica e social”, mas “civil e institucional”.
Napolitano afirmou também que, apesar de estar convencido da importância do saneamento das contas públicas e da redução das despesas públicas correntes, “não se deve proceder com cortes secos”. Para relançar o crescimento, indicou, “não bastam e não servem os slogans ideológicos, é preciso de lucidez, realismo e senso de responsabilidade”.
Ele ainda negou que o governo italiano represente “os bancos e o grande capital financeiro, como alguns creem e gritam”. “Eu estarei ao lado de quem dará sua contribuição a esse esforço coletivo de relançamento da Itália e de construção de uma nova Europa”.
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