O presidente do Parlamento de Cuba, Ricardo Alarcón, descartou qualquer hipótese de troca entre prisioneiros com os Estados Unidos. Segundo ele, a situação dos “Grupo dos Cinco”, cubanos detidos nos Estados Unidos acusados de espionagem, e do norte-americano Alan Gross, preso em Havana “são diferentes”.
“Acredito que não devemos esperar gestos unilaterais, mas espírito humanitário e boa vontade deveriam existir em ambas costas do Estreito [da Flórida, que liga os países]”, declarou o parlamentar.
Alarcón disse a jornalistas que o governo dos Estados Unidos deve “retirar as acusações formuladas contra os cinco cubanos”, que são considerados heróis nacionais em sua terra natal.
Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González, solto recentemente, foram condenados em 2001 por espionagem e envolvimento no abatimento de dois aviões, acusação que Cuba nega.
O norte-americano Alan Gross, por sua vez, cumpre uma condenação de 15 anos por distribuir celulares e telefones via satélite para membros da oposição cubana em nome da Usaid (Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos).
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