Os protestos contra o governo do Malauí pela alta de preços e corrupção causaram pelo menos 18 mortes após os distúrbios dos dois últimos dias nas principais cidades do país. As informações foram divulgadas pelo porta-voz do Ministério da Saúde, Henry Chimbali.
Pelo menos cem pessoas ficaram feridas na onda de protestos contra o governo do presidente Bingu wa Mutharika, que se dirigiu nesta quinta-feira (21/07) à nação através da televisão e rádio públicas. O líder se ofereceu para negociar com a oposição e os organizadores do protesto, embora tenha reafirmado sua intenção de continuar no poder.
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Centenas de manifestantes saíram na quarta-feira às ruas convocados pelos partidos da oposição e organizações civis em protesto pela alta dos preços, falta de combustível e pela corrupção do governo de Mutharika, reeleito presidente nas eleições de 2009.
Os manifestantes saquearam lojas, incendiaram carros, delegacias e imóveis particulares de policiais e membros do partido governista. Os distúrbios e saques continuaram durante essa quinta-feira (21/07).
Os organizadores da manifestação de quarta-feira pediram aos cidadãos que mantenham a calma. Eles afirmam não ter culpa dos saques e ataques.
“Sejamos pacientes e vejamos como o presidente responde aos nossos pedidos. Qualquer manifestação posterior ao dia 20 de julho é ilegal”, informou o Comitê para a Consecução dos Direitos Humanos do Malauí, organizador do protesto, em comunicado publicado pelo jornal Malawi Voice.
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