Mais de 6 mil pessoas morreram em confrontos da guerra civil na Síria no mês de março, informa o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Em dois anos de crise, os dados da ONG baseada em Londres indicam que os confrontos não pouparam mulheres, crianças, desertores e pessoas ligadas ao governo.
Pelos dados da organização, dos 6.005 mortos registrados, 291 foram mulheres, 298 crianças, 1.486 rebeldes e desertores do Exército sírio e 1.464 militares ligados ao governo do presidente Bashar Al Assad.
Para a ONG, o total de mortos pode ser maior do que a estimativa da ONU (Organização das Nações Unidas), que é cerca de 70 mil desde o início dos conflitos, em março de 2011, e estar, na verdade, próximo dos 120 mil.
Os conflitos na Síria foram deflagrados pela disputa de poder entre oposicionistas e Assad. Para a oposição, o presidente deve renunciar e ser promovida a transição política no país. Mas Assad alega que a oposição é incentivada por líderes estrangeiros que querem desestabilizar seu governo. Há denúncias de violações de direitos humanos, como assassinatos, torturas e crimes sexuais.
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