Carta assinada por vinte e oito parlamentares, sindicalistas, jornalistas e militantes políticos do Reino Unido, publicada pela imprensa britânica nesta quarta-feira (10/04), pede liberdade para o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e considera sua condenação pela justiça brasileira um ato de perseguição.
Para os signatários do documento, a condenação de Lula é política e seu encarceramento foi uma manobra para impedi-lo de disputar as eleições de 2018.
Como consequência da prisão, a eleição presidencial, diz a carta, foi vencida pelo candidato da “extrema-direita, Jair Bolsonaro”. O texto lembra ainda que o juiz Sérgio Moro, responsável pela condenação de Lula, é hoje ministro da Justiça de Bolsonaro.
Assinam o texto da carta os membros do parlamento britânico Richard Burgon, Diane Abbott, Daniel Carden, Emma Dent Coad, David Drew, Karen Lee, Grahame Morris, Laura Pidcock, Danielle Rowley, Lloyd Russell-Moyle e Laura Smith.
Também subscrevem o texto Jean Corston e Llin Golding, da Câmara dos Lordes, os deputados do parlamento escocês Neil Findlay e Bill Kidd, os sindicalistas Frances O'Grady, Len McCluskey, Dave Prentis, Tim Roache, Paddy Lillis, Manuel Cortes, Mick Whelan , Aslef Ronnie e Chris Kitchen, os diretores da Brazil Solidarity Iniative, Tony Burke e Christine Blower, além de Tariq Ali e John Pilger.
PCdoBnaCamara/ Flickr
Carta assinada condena a perseguição que Lula sofre