O músico Roger Waters, ex-vocalista e compositor da banda Pink Floyd, publicou neste domingo (24/03) um vídeo em apoio ao Concerto pelo Direito de Viver em Paz, celebrado no domingo em Santigo, no Chile, em solidariedade à Venezuela.
O artista inglês agradeceu os organizadores do evento chileno por sua preocupação sobre o que se passa na Venezuela, e disse que o evento permite difundir “a grande experiência que o socialismo bolivariano está desenvolvendo na Venezuela”. “Ver que o imperialismo quer destruí-lo é nojento”, disse Waters.
O músico criticou o que chama de “agressões” que os Estados Unidos provocam contra “a democracia socialista e soberana” da Venezuela, e disse que o “o golpe falhou”, se referindo às seguidas tentativas do que o governo venezuelano classifica como “tentativa de interferência ilegal”.
No vídeo, o músico pergunta ironicamente pelo destino do autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó. “Este ditador Maduro o prendeu? O colocou contra uma parede e atirou nele? Aparentemente não”. “Maduro pode precisar de aulas para ser um ditador implacável, como algumas pessoas apoiadas pelos Estados Unidos são”, afirmou o músico.
Waters também dedica palavras ao atual presidente chileno, Sebastián Piñera. “Eu o vi algumas vezes há alguns anos atrás, como ele foi eleito novamente? Nós nunca saberemos”, questiona.
Antes de se despedir com uma canção dedicada à Venezuela, e cumprimentar alguns amigos chilenos, entre eles a viúva de Victor Jara, Joan Jara, o artista lançou uma última mensagem ao povo bolivariano. “Meu coração está com vocês. Amo-os, somos fortes, somos muitos, ganharemos esta batalha no final. Vamos parar o imperialismo que quer destruir este grande planeta que vocês chamam de lar”, declarou Waters.
Wikicommons
O músico criticou as agressões que os Estados Unidos provocam contra a Venezuela.