A Procuradoria de Roma abriu um processo para investigar a viagem de dois supostos emissários ao Marrocos que teriam tentado corromper um funcionário de um cartório para alterar a data de nascimento de Karima “Ruby” El Mahroug, envolvida em um processo contra o premier italiano, Silvio Berlusconi.
O processo foi aberto a partir de uma denúncia feita pelo advogado do primeiro-ministro, Nicolò Ghedini.
A história da viagem dos emissários tornou-se pública após uma denúncia do jornal Il Fatto, que afirmou que duas pessoas teriam sido enviadas ao país norte-africano para pressionar o cartório a retroceder o ano de nascimento da jovem marroquina.
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Ruby é apontada no processo contra o chefe de Governo como a jovem que supostamente teria mantido relações sexuais com o premier quando ainda era menor de idade em festas na mansão de Arcore.
Ela também teria sido libertada do centro de detenção, onde estava presa por roubo, após uma ligação de Berlusconi, que teria pressionado os policiais e afirmado que a jovem era sobrinha do então presidente do Egito, Hosni Mubarak.
O primeiro-ministro deverá se apresentar em 6 de abril a uma audiência em Milão para responder aos processos pelos crimes de concussão (abuso de poder) e prostituição de menores. O julgamento será presidido pelas juízas Carmen D'Elia, Orsolina De Cristofaro e Giulia Turri.
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