A Rússia inaugurou uma usina para destruir armas químicas nesta sexta-feira (26/11) em Briansk, a região russa mais contaminada pela catástrofe de Chernobil, na Ucrânia (então União Soviética).
Conforme a convenção da Organização para a Proibição de Armas Químicas, em vigor desde 1997, a Rússia se comprometeu a destruir, até 2012, as 40 mil toneladas de munição química que herdou da extinta URSS. Em setembro, o país destruiu 19,3 mil toneladas de armas químicas, 48,3% do total, segundo dados oficiais.
Situada nos arredores de Potchep, a usina empregará 3 mil pessoas, das quais um terço será de militares. A construção contou com um orçamento de 360 milhões de euros, e lá serão destruídas mais de 7,5 mil toneladas de armas químicas. O número representa um quinto do arsenal russo, o maior do mundo, e corresponderia a 19% do legado da Guerra Fria.
Segundo o governador de Briansk, Nikolai Denin, a população que vive a menos de 18 quilômetros da nova usina foi submetida a exames médicos. Os exames serão repetidos quando acabar a destruição, para comprovar se a operação teve algum efeito na saúde dos cidadãos.
Ratificação
Recentemente, as autoridades da região de Kirov, onde fica outro arsenal de armas químicas, afirmou que a Rússia adiaria por um período de três anos, até 2015, a destruição de todo o seu arsenal de armas químicas por falta de verba.
De acordo com a convenção, os 188 países que a assinaram o acordo são obrigados a destruir todo o seu armamento químico antes de abril de 2012.
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