O pré-candidato democrata à Presidência dos EUA e senador por Vermont Bernie Sanders se reuniu nesta quinta-feira (09/06) com o presidente Barack Obama e, após o encontro, declarou que irá prosseguir na campanha.
Sanders afirmou que irá disputar as primárias de Washington DC, na próxima terça-feira (14/06), última votação estadual entre os democratas, portanto irá seguir oficialmente na corrida partidária.
EFE
Bernie Sanders se reuniu nesta quinta-feira (09/06) com o presidente Barack Obama na Casa Branca
Apesar de anunciar a continuidade da campanha, Sanders afirmou que trabalhará em conjunto com Hillary Clinton para evitar a vitória do candidato republicano para as eleições de novembro, Donald Trump. “Nem preciso dizer, eu farei tudo ao meu alcance e trabalharei o máximo que puder para assegurar que Donald Trump não se torne presidente dos Estados Unidos”, disse o democrata na Casa Branca.
O senador disse que irá se reunir em breve com Hillary. Ele falou com ela na terça-feira, dia em que a pré-candidata obteve o número de delegados necessário para vencer as prévias democratas, e a parabenizou por uma “campanha forte”.
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Na noite de quarta-feira (08/06), Obama elogiou a participação de Sanders nas prévias partidárias. “Ter uma primária disputada foi algo saudável para o Partido Democrata. Eu acho que Bernie Sanders trouxe novas ideias e uma energia enorme”, disse o presidente em entrevista à emissora NBC. “Ele impulsionou o partido e o desafiou. Acho que isso tornou Hillary uma candidata melhor”.
Atualmente, Hillary possui 2.203 delegados (são necessários 2.383), porém conta com o apoio da maioria dos chamados “superdelegados”, membros do Partido Democrata que são livres para votar convenções partidárias, que já declararam o voto publicamente. Entre os 714 “superdelegados”, 574 manifestaram apoio a Hillary.
Do lado republicano, Trump já ultrapassou o número mínimo de delegados para obter a nomeação — ele possui 1.477, e são necessários 1.237. No entanto, Hillary e Trump só se tornarão oficialmente os candidatos presidenciais após a chancela das convenções partidárias, que ocorrerão em julho.