O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, decretou na noite de sábado (25/07) a suspensão dos bombardeios contra as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) por tempo indeterminado.
EFE
Chefe de Estado colombiano diz que quer reduzir intensidade de conflito para favorecer diálogo de paz
De acordo com Santos, as operações contra a guerrilha só poderão ser realizadas “por ordem explícita do presidente”.
Essa medida já havia sido tomada em março passado para reduzir a intensidade do conflito, mas foi revogada um mês mais tarde após um ataque da milícia no qual morreram 11 soldados.
Apesar dessa decisão, frisou Santos, o governo “continuará garantindo a segurança dos colombianos e o Estado de direito”, perseguindo o crime.
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O mandatário também acrescentou que a medida será efetiva se “os acampamentos não constituírem ameaça para a população, polícia e infraestrutura”.
Desde segunda passada (20/07), as FARC estão regidas por um cessar-fogo unilateral e indefinido. Um dia antes do início da trégua, a guerrilha entregou o subtenente do exército Cristian Moscoso Rivera, capturado no último dia 7 em combate a uma comissão humanitária no sul do país.
Em resposta ao gesto, o governo colombiano anunciou a suspensão das ações militares contra os insurgentes para estabilizar a intensidade do conflito. Trata-se da primeira vez que Santos aceita reduzir as operações contra as FARC desde o início das negociações dos chamados diálogos de paz que começaram em Havana (Cuba) em 2012.