As chuvas torrenciais e inundações que afetam o sul da China já deixaram 200 mortos e pelo menos 107 desaparecidos, informou nesta terça-feira (22/06) o Ministério de Assuntos Civis chinês.
Algumas regiões sofrem as piores inundações dos últimos 50 anos, alerta o Centro de Controle de Inundações e Prevenção de Secas ministerial, segundo a agência oficial “Xinhua”.
Mais de 25 milhões de pessoas foram afetadas pelas inundações que alagaram 1,36 milhões de hectares de campos de cultivo, causaram a destruição de 144 mil imóveis e desabrigaram 1,71 milhões de pessoas.
O Governo chinês, que pediu alerta máximo às autoridades locais para fazer frente às catástrofes naturais que castigam o sul do país, estimou as perdas econômicas pelas atuais inundações em cerca de 4,37 bilhões de dólares.
Os maiores lagos de água doce do país, o Poyang e o Dongting, na bacia do Yang Tse, e em cujas margens vivem milhões de pessoas, estão aumentando seus níveis, mas, ainda não estão perigosos, segundo autoridades locais.
Dez das 30 divisões administrativas da China por esta situação, sendo as províncias de Jiangxi, Fujian, Hunan e Guangxi, no sudeste do país, as que sofreram os maiores efeitos.
No início do ano, o sudoeste da China sofreu as piores secas do último século, que também obrigaram uma mobilização do Ministério de Assuntos Civis e causaram perdas milionárias especialmente no setor agrícola.
O sul da China é afetado anualmente entre maio e setembro pelas monções asiáticas, mas este ano as chuvas e cheias de rios estão especialmente perigosas.
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