A polícia sueca acredita que o ataque a uma escola na última quinta-feira (23/10) foi motivado por racismo. Durante o ataque, um homem mascarado armado com uma espada invadiu uma escola na cidade de Trollhättan, no sul da Suécia, deixando um professor e um aluno mortos e ao menos quatro estudantes — entre 11 e 15 anos — e um professor de 41 anos gravemente feridos.
“Ele escolheu as pessoas de pele escura, não clara. Estamos convencidos de que este foi um crime de ódio com uma perspectiva racista”, disse Niclas Hallgren, chefe de polícia da cidade. “Seus trajes indicavam uma referência racista e o vídeo [do ocorrido] mostra que ele agia de maneira militar. Suas ações e sua aparência fazem lembrar os nazistas”, disse o policial a jornalistas.
Agência Efe
Centenas de pessoas participaram de vigília em frente à escola onde professores e alunos foram atacados
O suspeito, que foi morto pela polícia no local, tem 21 anos e é da região. Sua identidade não foi revelada. Segundo os oficiais, uma carta escrita à mão foi encontrada em seu apartamento e demonstrava que o ataque tinha sido planejado e que ele esperava que aquele fosse seu último ato.
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A imprensa sueca divulgou a identidade de um suspeito, indicando que sua atividade na internet, em perfis no Facebook e no Youtube, sugere simpatia a Hitler e ao nazismo e hostilidade ao islamismo e à imigração.
Segundo o jornal britânico The Guardian, a escola Kronan tem uma alta proporção de estudantes descendentes de imigrantes não-suecos e a cidade de Trollhättan tem um histórico de crimes de ódio: a primeira vez que uma mesquita foi incendiada no país, no início dos anos 1990, foi na cidade, conhecida por uma forte militância de extrema direita.